Após investigações, concluiu-se que crime foi contra a vida, e não contra o patrimônio.
Antônio Ailton da Silva, de 43 anos e ex-pastor, esfaqueou Ana Rosa Brandão após anunciar assalto durante corrida.
Ana Rosa Brandão, de 49 anos. reprodução O assassinato da motorista de aplicativo Ana Rosa Brandão, de 49 anos, foi reclassificado de latrocínio — roubo seguido de morte — para feminicídio.
A decisão é do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), desta terça-feira (11).
Após as investigações, concluiu-se que o crime foi contra a vida, e não contra o patrimônio (entenda abaixo).
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O suspeito, Antônio Ailton da Silva, de 43 anos e ex-pastor, esfaqueou Ana Rosa após anunciar o assalto durante uma corrida.
Ela perdeu o controle do veículo e bateu o carro.
O homem fugiu do local a pé, mas foi perseguido por testemunhas, que acionaram a polícia e ele foi preso.
No dia anterior, Antônio Ailton também teria agredido e estrangulado a ex-companheira e uma amiga. A princípio, o crime estava sendo investigado como latrocínio, especialmente pelo fato de a bolsa da vítima ter sido encontrada em um local distante de onde o carro dela estava parado.
No entanto, segundo depoimento do suspeito à polícia, Ana Rosa teria jogado a bolsa para fora do carro, com medo de ser roubada. "Os fatos configuram agora, segundo a autoridade policial, um crime doloso contra a vida e não mais um crime contra o patrimônio", disse o juiz em sua decisão.
A Polícia Civil (PCDF) também trabalhava com a hipótese de feminicídio porque, segundo o delegado-chefe da 3° Delegacia de Polícia, Victor Dan, havia a suspeita de que a motorista também foi estrangulada.
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