O crime foi motivado por problemas na negociação de uma carga de sementes de milho, de acordo com as investigações.
Luiz Carlos de Lima foi assassinado em agosto de 2024.
O fazendeiro Luiz Carlos de Lima foi morto em agosto de 2024, Goiás Divulgação/Polícia Civil Os homens que se passavam por policiais para matar o fazendeiro Luiz Carlos de Lima colocaram milho na boca dele e o agrediram até a morte, disse a Polícia Civil.
As investigações apontaram que o crime foi motivado por problemas na negociação de uma carga de sementes de milho, informou a polícia.
O caso segue a cargo do Ministério Público de Goiás. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O homicídio aconteceu no dia 15 de agosto de 2024, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
Os suspeitos invadiram a fazenda da vítima vestidos de policiais e fizeram dez pessoas reféns até a chegada de Luiz.
O nome dos suspeitos não foi divulgado.
O g1 não conseguiu identificar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.
“Um dos suspeitos teria também entrado em atrito em função da negociação de uma carga de sementes de milho, o que inclusive seria a motivação para o fato do suspeito ter colocado milho na boca da vítima durante as agressões que culminaram em sua morte”, disse nota da Polícia Civil.
LEIA TAMBÉM: MOTIVAÇÃO: Fazendeiro morto por homens que se passavam por policiais foi assassinado por problemas em negociação de carga de sementes de milho, conclui polícia ENTENDA: Homens são presos após se passar por policiais, invadir fazenda, fazer 10 pessoas reféns e matar fazendeiro, diz delegado PRISÃO: Homem suspeito de matar fazendeiro em ação que fez 10 reféns Delegado Danilo Meneses fala sobre conclusão da investigação da morte do fazendeiro Sobre o homicídio A polícia informou que os suspeitos usaram uniformes operacionais e várias armas de fogo, agindo em uma ação típica de grupo paramilitar.
As investigações apontaram que a ação dos suspeitos durou cerca de 6 horas.
Além das divergências na negociação das sementes, a polícia apontou ainda problemas por um empréstimo não pago de R$ 30 mil.
Segundo o delegado do caso, Danilo Meneses, três suspeitos tiveram a prisão temporária convertida em prisão preventiva pelo Poder Judiciário.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás