Depois das primeiras conversas, líderes avaliam que o clima está mudando e que nova ministra pode assumir empoderada por Lula, cumprindo os compromissos que assumir.
Deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT) afirmou ser contra taxar combustíveis. Reuters via BBC Líderes da base aliada sugeriram à nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que ela defina uma agenda governamental enxuta, com no máximo dez prioridades para este ano no Legislativo.
Segundo eles, pautas polêmicas deveriam ser deixadas de lado, como supersalários, e focar nos temas essenciais da agenda econômica e sinalizar aos investidores que Executivo e Legislativo vão garantir estabilidade econômica, essencial para baixar a inflação. Padilha e Gleisi tomam posse nesta segunda (10) O líder do MDB, Isnaldo Bulhões, foi um dos que defendeu junto à nova ministra uma pauta enxuta, com prioridades principalmente da área econômica para melhorar o ambiente para investidores e derrubar o valor do dólar no país.
“A Gleisi tem condições de coordenar uma agenda importante para o país, estabelecendo uma pauta enxuta, que contenha os principais projetos para tranquilizar investidores, estabilizar a economia e garantir inflação baixa”, disse o líder emedebista. Os líderes da base aliada avaliam ainda que o clima está mudando em relação à indicação de Gleisi Hoffmann.
Depois de uma reação negativa, ela passou a transmitir a mensagem de que Lula vai lhe empoderar para cumprir os compromissos que assumir, tendo força para bancar pagamento de emendas parlamentares e destravar nomeações, algo que Alexandre Padilha vinha tendo dificuldades de cumprir na Casa Civil. Em seu discurso de posse, a nova ministra da articulação política buscou acalmar investidores e mercado financeiro.
Disse que seu papel será na articulação política e na busca de aprovar as pautas da agenda econômica, citando o ministro Fernando Haddad neste momento.
Foi aplaudida.
Franca, solidária e direta, prometeu, será sua relação com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Sua prioridade, disse, será aprovar a isenção para quem ganha R$ 5 mil, uma promessa de campanha do presidente Lula.
Mas prometeu neutralidade fiscal, ou seja, aprovar uma compensação para a perda de receita.
Elogiou o ministro Alexandre de Moraes pelo seu papel em defesa da democracia e, agora, à soberania do país.