Data histórica reforça a importância da equidade de gênero e os desafios que ainda precisam ser superados O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, vai muito além das homenagens e flores.
A data tem raízes profundas na luta por direitos e melhores condições de vida para as mulheres.
Desde o início do século XX, trabalhadoras de diversas partes do mundo se mobilizaram em busca de igualdade no mercado de trabalho e participação política. A oficialização do 8 de março como Dia Internacional da Mulher ocorreu em 1975, pela Organização das Nações Unidas (ONU), consolidando sua importância como um marco global de reflexão e conscientização.
“A data é um momento para refletir sobre as conquistas alcançadas e os desafios que ainda persistem”, destaca Patrícia Braga, coordenadora e professora do curso de Direito do Unipiaget. Entre as principais vitórias das mulheres ao longo da história, estão o direito ao voto — conquistado no Brasil em 1932 — e a permissão para trabalhar fora de casa sem a necessidade de autorização do marido, garantida apenas em 1962.
Na área trabalhista, houve avanços como a proteção contra demissões arbitrárias por gravidez, a licença-maternidade e a busca por igualdade salarial. No campo da segurança, um marco fundamental foi a criação da primeira delegacia de defesa da mulher, em 1985.
Já em 2006, a implementação da Lei Maria da Penha representou um avanço na proteção contra a violência doméstica. Apesar das conquistas, os desafios ainda são muitos.
“A disparidade salarial, a sobrecarga com trabalhos domésticos não remunerados e a violência de gênero são problemas que persistem e precisam ser enfrentados”, ressalta Patrícia Braga.
Além disso, a luta por direitos reprodutivos, equidade no mercado de trabalho e o combate ao assédio ainda demandam atenção e políticas públicas eficazes. Ainda de acordo com a especialista, este 8 de março deve ser um momento de reflexão coletiva e engajamento.
“O compromisso com a igualdade deve ser diário, para que, no futuro, possamos construir uma sociedade mais justa e equilibrada para todas as pessoas”, conclui Patrícia Braga. Quer saber mais sobre seus direitos? Aqui no Unipiaget você encontra o único curso de direito NOTA MÁXIMA NO MEC e a melhor instituição de ensino superior do Alto Tietê pelo 2º ano consecutivo, segundo IGC/ENADE/MEC. Para inscrever-se basta acessar https://nl.ong.br/piaget-g1